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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os homens por trás das adaptações - O roteirista

Uma Característica marcante nas Obras de Rowling é a de que a série tem uma estrutura engenhosamente planejada. É assombroso perceber como desde a ‘Pedra Filosofal’ até ‘As Relíquias da Morte’ os acontecimentos e os fatos se entrelaçam de forma concisa e sem falhas. Só grandes escritores conseguiram a proeza de criar um mundo tão grande e consistente; Vale citar Julio Verne ou Agatha Christie como uns dos poucos que atingiram esse mesmo nível de ‘organização literária’. Mas aí entra uma questão intrigante: Como construir oito roteiros diferentes que sejam dignamente fiéis a essa coesão das obras de Rowling? Como não pecar contra os livros da série?

Essa missão coube a alguns cineastas e principalmente ao roteirista Steve Kloves, que trabalhou em sete dos oitos filmes da saga.  Kloves contou em uma entrevista que enviou um e-mail para Rowling e perguntou “quais eram as 12 utilidades para o sangue de dragão" e em 30 segundos ela respondeu com todos elas. Isso é prova da cumplicidade entre os dois. “Eu levo minhas idéias a Jo”, ele disse certa vez, e prosseguiu:“No dia em que a conheci, ela me disse: ‘eu sei que os livros não podem ser o filme. Tudo o que quero é que seja fiel aos personagens. ’ E foi o que conseguiu. Os personagens foram apresentados de forma intensa e fiel às obras.

Steve também confessou que errou ao achar que Hermione Granger fosse morrer. Diz também ter dado pouca atenção a Dobby, e aí foi um momento em que J. K. Rowling interferiu e pediu para que ele revisasse o texto.

O ‘Prisioneiro de Askaban’ é ainda hoje considerado uma das melhores adaptações do roteirista. Isso se enxerga na forma como ele moldou ao seu próprio modo a brincadeira de Rowling com o gira tempo e o enlaçamento do presente com o passado; Ou o embate entre Trelawney e Hermione, uma disputa entre o místico e o racional.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Conto dos Três Irmãos

O suíço Ben Hibon foi a mente brilhante por trás da animação de 'O Conto Dos Três Irmãos' (The Tale of the Three Brothers) escrito por Rowling em 'Contos de Beedle, O Bardo' e apresentado no penúltimo filme da saga Harry Potter. A estória conta como três irmãos receberam presentes da morte por conseguirem driblá-la. Nesse conto, Jo Rowling revela, mais uma vez, como a morte é uma vilã que não pode ser vencida, mas que pode ser abraçada como uma porta para uma nova aventura.

A animação chocou por sua aparência rústica, ângulos diversificados e o jeitinho de teatro de sombras. A narração de Emma Watson também foi bem aceita e elogiada. Esse trabalho veio como mais um ponto adicional no universo mágico dos filmes da série. Foi uma prova de que mesmo depois de tantos anos, muita inovação ainda pode ser aplicada aos longas. 

"A moral de 'O conto dos três irmãos' não poderia ser mais clara: os esforços humanos para evadir ou superar a morte estão sempre fadados ao desaponta­mento"

 Alvo Dumbledore 
Ordem de Merlin, primeira classe
e Chefe Supremo da C.I.B.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Vasssalo e a Bruxa

O Cavaleiro abortado se curva na presença da bruxa amada, com a alma sufocada de tanto reprimir o que sente. Com um pesar na voz desabafa.


Teus olhos negros são como a penumbra das florestas
Encantam tanto quanto as aves do paraíso;
Seus lábios me tocam e me levam a perder o contato com o chão
Como numa picada de um gira-gira.
E se me desprezas igual a um criado
Disponho-me a ser seu humilde elfo servil
Pois tua ausência é um olhar de um basilisco,
Um beijo de um dementador.

Que desgraça a minha,
Ardilosa maldição,
Noite persistente...

 Não sou mais que um aborto
- quem sabe o pior entre todos,
Pois não tenho nem mesmo quem amo.
Por Merlin, Donde vem tamanha desventura?
 Desgostosa azaração que tanto perdura.

Sinto por não poder lhe protejer,
pois sou o mais fracos entre os bruxos.
Poucas alternativas me convêm escolher.
Apenas opções obscuras.
Sinto a morte cada vez mais como uma companheira acolhedora
O único ombro que me serviria de cura.

A Bruxa de semblante acolhedor observa seu cavaleiro com admiração. Ela rebate.
  
Oh, meu cavalheiro,
Sua coragem e astúcia se igualam a de um tronquilho
Que defende com fervor e audácia seu pinheiro robusto.
Diga-me que magia romperia a nossa relação?
Pois que qualquer resposta seria um engano:
Essa interação é incorruptível.

 Não sinta falta do que já tens meu cavaleiro.
 Eu lhe pertenço.
 Enfrentaremos bruxos revoltados e trouxas intolerantes
 E jamais temerei por minha segurança.
Pois meu Valente cavaleiro é
Mais esperto que qualquer duende
Mais forte que um Dragão.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Um novo projeto

Muito bem!
Cá estamos nós, loucos e desvairados por novas aventuras.
Sim, porque quando se trata de um mundo como Harry Potter, nada pode ser o que parece, e quase sempre acontecem coisas inexplicáveis, o que aumentam ainda mais o fascínio. E é com este pensamento que estamos trabalhando aqui.
E porque um blog?
Por mais simples que pareça, um blog é um meio de comunicação muito eficiente, dando a possibilidade de descobertas e redescobertas. E também a possibilidade da participação indireta ou mesmo direta em todos os assuntos que aqui forem tratados.
E é com isso que, desde já informamos que este é o marco de um novo degrau que subimos em busca do sucesso. E esperamos contar com vocês nessa escalada.
Sintam-se em casa e acima de tudo, divirtam-se!